No dia internacional da pessoa com Síndrome de Down, o setor do psicossocial divulga mais uma reflexão sobre o capacitismo.
"Essa comemoração do dia 21 faz analogia à chamada trissomia do 21, e foi criada por uma organização de pessoas com deficiência, sediada no Reino Unido e chamada Síndrome de Down Internacional, que teve seu reconhecimento oficial realizado pela Organizações das Nações Unidas (ONU).
O fato de que uma pessoa com Down precisa de maior atenção no que diz respeito a cuidados médicos e a seu desenvolvimento intelectual não determina que ela deva ser tratada de modo diferente em relação a todo o resto. Por isto, é frequente que pais sem a devida instrução, em um esforço de superproteção, isolem seus filhos e os submetam a uma série de tratamentos excepcionais.
O maior desafio é lidar com o preconceito e a discriminação, e por isso deve haver uma mudança em como as pessoas sem deficiencia veem as demais, pois tambem temos blogueiras, atores, chefes de cozinha, todos com sindrome de down.
Como exemplo disso está a infantilização dos indivíduos com Síndrome de Down, utilizando palavras no diminutivo ou se dirigindo a quem o acompanha, como se não pudessem responder por si próprios.
Por mais que nós possamos estudar e compreender o capacitismo, só vamos saber das nossas reações e comportamentos quando errarmos. Temos que olhar para dentro e enxergar o capacitismo, pois ele colabora com a exclusão e com o impedimento da participação plena das pessoas com deficiência".
Para mais informações sobre o assunto, o setor psicossocial atende pelo whatsapp e ramal: 3368-0178.